Madness to Johnny Depp!!!: O Libertino...

quinta-feira, agosto 13, 2009

O Libertino...

Pessoal, infelizmente, somente ontem, eu assisti o filme "O Libertino" onde o personagem principal é John Wilmot, conde de Rochester.
A atuação do Johnny é realmente brilhante, mas eu não recomendo o filme para menores de 18anos, pois é bastante chocante...
Vejam que interessante o que eu descobri:
Retrato de Rochester.
Atribui-se ao espírito do poeta britânico John Wilmot, Segundo Conde de Rochester (Ditchley, 1 de abril de 164726 de julho de 1680), a autoria de série de psicografias que teriam sido ditadas à médium russa Vera Kryzhanovskaia, de 1885 a 1917.
Entre os espíritas, é mais conhecido como J. W. Rochester.
São 51 romances, muitos traduzidos para o português e atualmente, no Brasil, publicados pela Editora do Conhecimento, FEB, Lake, Correio Fraterno, Lumen e Boa Nova.
Seus romances englobam variados períodos históricos: Assíria, Egito, Pompéia, Roma e Grécia da Idade Antiga, Europa da Idade Média, França da Renascença e de Luís XI, além de cenários dos primórdios do século XX.
No Brasil, o médium espiritualista Jan Val Ellam alega ter transmitido recados espirituais atribuídos a Rochester, presentes em Muito Além do Horizonte e Nos Bastidores da Luz, v. 1 e 2, ambos da Zian Editora.
Comentem!!!
Fonte: Wikipédia
Foto: Acervo pessoal

5 comentários:

Tathyana Zimmermann Fernandes disse...

O interessante dessa história é que ela retrata com exatidão a vida da corte do século XVII (17). Tanto na França quanto na Inglaterra, os nobres já haviam perdido sua função nobiliárquica da bellatores. Ricos, nobres, vivendo na ostentação e no luxo da corte, em torno do rei, vivendo dos favores régios, impedidos de qualquer outro tipo de ofício devido à sua condição de nobre ... sua única ocupação era levar uma vida de festas, caçadas, divertimentos, intrigas, espionagens e, claro, libertinagem.
Tudo isso, claro, financiado pelos reis absolutistas para manter seu poder. Uma vez que é uma máxima maquiavélica: manter os amigos perto e os possíveis inimigos e inimigos ainda mais perto. Assim, os nobres, enfraquecidos por essa vida frívola na corte, não tinham forças para lutar contra os desmandos do monarca.

O que sobrava? Beber, dançar, caçar e obviamente, prevaricar, com todos!
Em uma época na qual não havia penicilina, a sífilis consumia as pessoas, levando-as literalmente à loucura. Quanto mais depravadas, mais doentes e quanto mais doentes, mais depravadas. Um círculo vicioso que certamente só poderia resultar em exemplos como o de Rochester e o de Sade.

Não estou fazendo julgamento de valores, muito menos apologia do liberalismo desses homens. Somente estou dizendo que eles foram fruto de seu tempo e de sua sociedade.

Espero ter sido útil...beijos

Teresa Maciel disse...

Amooo este filme,tenho até o cartaz,aquele que sai nas locadoras,amo o conde de Rochester,mas infelizmente não deu muita bilheteria a Johnny Depp..É a falta da PROCURA DE CULTURA.
Parabéns..O blog está LINDO!!!!

Jackeline Depp disse...

Querida professora Thaty...Você deu uma aula de história em seu comentário...Ual!!! Volte sempre e nos dê o privilégio de suas sábias palavras. Beijinho luminoso!!!

Jackeline Depp disse...

Querida Teresa...Fico feliz que tenha voltado a comentar!!!!Achei muitíssimo interessante o final do filme. Ah, já ia esquecendo:"Foi muito bom ver o Johnny beijando e é claro me imaginei no lugar das atrizes"...hahahaha
Beijinho de paz querida amiga!

Elis disse...

Esse filme é muito bom, a atuação do Johnny está perfeita. Já faz um tempinho que descobri sobre esses romances ditados pelo conde de Rochester, e fiquei muito interessada em ler. O seu artigo está muito bom Jackie, e adorei essa abelhinha que você colocou no mouse.